Olá pessoal, como foi falado no post abaixo, ai vai a parte II do estudo da EBD.
Todas as vezes que falamos em crescimento da Igreja encontramos certa resistência. Muitos dizem que devemos estar mais interessados no crescimento espiritual e consideram quase uma heresia falar-se em crescimento numérico da comunidade cristã.
Admitimos que estas pessoas tenham razão em parte. Não é desejável que aconteça em nossa igreja a paródia de crescimento como é o caso de Simão, o Mago, mencionada em Atos 8.9-24, ou crescimento numérico pela força bruta das cruzadas, das imposições sociais e econômicas para
conseguir adeptos, nem por qualquer tipo de manipulação. Não nos referimos a esse tipo de crescimento numérico.
Outro problema que enfrentamos é o da motivação. Algumas frases encontradas hoje como títulos de livros parecem-me apresentar o assunto com certa banalidade dos assuntos comerciais. Sabemos que a única motivação válida para o programa do Evangelho é o AMOR. Como disse Paulo, “o amor de Cristo nos constrange” (2Co 5.14). E quando Paulo colocou o assunto nesta perspectiva estava simplesmente refletindo o amor de Deus ao mundo (Jo 3.16). Crescimento pelo crescimento não é assunto nosso.
Qual, então, é nosso objetivo ao tratar desse assunto?
Nossa afirmação é a seguinte: se uma igreja local deseja ser célula do Reino deve crescer em número também e este crescimento numérico será uma decorrência natural do cumprimento de sua missão evangelizadora, uma parte inerente à sua vida.
Desejo colocar também, uma pergunta: nossa resistência em falar no crescimento da igreja local não seria uma forma de racionalizar e aceitar nosso fracasso no cumprimento da missão evangelizadora da igreja? E esta também: como justificar tanto dinheiro para sustentar uma igreja que não cresce em número de membros?
Continua amanhã :)
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